Flores

Quantas flores tu desfolhaste
pelo caminho...
Murcharam ao vento sem teus

cuidados...

Perderam o viço sem tuas palavras

de carinho...

Mas não te sintas culpado 

se esmaecerem,

As glebas estavam secas,esperando

alguém molhar...

A infertilidade que ali se encerra

é aridez da terra e do lugar...

Já não havia essência naquelas

flores...

Nem colibris pra lhes cheirar...

Qualquer um que adentrasse,

podiam lhes adubar!

Esses jardins no descampado,

sem portas e sem tramelas

são mesmo assim...

Com os solos descuidados

todo dia morrem flores,

rosas, lírios e jasmins...

Porém darão lugar as macelas

que crescem livres nos

campos, com flores

brancas e amarelas...

E curam todas as dores

e curam muitas mazelas...

Portanto sinta-se em paz,

por murcharem  flores tão belas!

Macela é digestiva,serve pra

pele e gengiva...Acalma!...

Clareia e perfuma os cabelos...

As que murcharam são ogivas nucleares,

e morrerão sem teus ares...

De dores de cotovelo!

Mel