quarta-feira, 21 de março de 2012 | By: Mel

Escrava do Amor



 Bem sei, o quanto machuca o Amor,
Ao sermos atingidos pela flecha;
Bem sei, que seu outro nome é dor;
E essa ferida é cicatriz que não se fecha...

Em tuas mãos depositei os meus anseios,

e não vejo saída,nem tampouco brecha...
Perdida, tateio no escuro um amor alheio
e seu descaso é o motivo de minha queixa!

Ai de mim que continuo neste engano!

Esperando um verso,uma frase,uma deixa...
E tudo o que vejo e sinto é abandono,
e ainda assim continuo tua gueixa...

A esse mal entendido eu me entreguei,

Como sonambulo se entrega ao próprio sono;
Bem sei,numa bela tarde de amor eu morrerei,
com uma carta de alforria e sem dono...


Mel







1 comentários:

Anônimo disse...

É um prender-se por vontade própria, ou não!

Às vezes é inevitável.

Beijos

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Mel