De dentro de tua boca provei
o gosto do fel...
Bebi da desconfiança,
enquanto eu te dei Mel...
Contei-me inteira pra ti ,e...
Quiseste arrancar-me o véu...
o gosto do fel...
Bebi da desconfiança,
enquanto eu te dei Mel...
Contei-me inteira pra ti ,e...
Quiseste arrancar-me o véu...
Escalpelaste minh'alma,
atirando-me ao mausoléu...
Apenas tuas pegadas ficaram,
e uma distância cruel ...
( Veja lá...)
Essa burca é vestimenta de liberdade...
Veste a minha face - não minha dignidade,
Ainda que, na absoluta solidão do meu
espelho...minha poesia caminha com honra,
só grita os meus anseios...
É meu lamento d'alma,suspiro
e devaneio...
Mel
A poesia é meu suspiro d'alma,
nem sempre o suspiro sai
melodioso,bonito...Contudo,
sai sempre verdadeiro...
Minha poesia sou eu!
2 comentários:
Olá Mel, boa tarde. Tenho para mim que quando fazemos algo em que nos colocamos a nós próprios, em que nos investimos, em que somos verdadeiros, nunca é possível perdermos a nossa dignidade. Podemos até, pela incompreensão do outro, ter a sensação que a perdemos, nada mais falso. O outro é que não se revelou merecedor do nosso investimento, da nossa verdade, da nossa humanidade. Obrigado pela sua poesia e por tudo.
Um abraço.
Lindo, Mel, seu poema me faz pensar em uma grande qualidade: dignidade. É com ela que respondemos a quem não sabe nos dar valor. Um abraço!
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Mel