Ah,minha flor de narciso!
O teu espelho era meu olhar,
Bem sei,que perdias o juízo,
com a seiva do meu cantar!
Florescias ao romper d'aurora,
e ao cimo chegavas ao meio-dia...
[Também me fizeras, a flor de tua
janela, e mudaste até minha cor...
Entre as azuis fui a mais bela:
a branca! na pureza que me pintou!]
Reminiscências passadas,mas não
passado um grande amor...
Estás entre as folhas do meu livro,
enraizado às minhas entranhas,
Enroscado à minha existência:
um bulbo em sonolência,no ponto
mais alto da minha montanha!
Mel
3 comentários:
Oi, Mel. Há sentimentos que são assim, ficam tão gravados na alma que nada mais é capaz de extrair. UM abraço!
Boa noite Bia,são mesmo,por mais queiramos tirar da mente e do coração,não tem jeito...
Obrigada por estar sempre por aqui,um beijo!
Um bucolismo perfeito para espelhar as muitas superfícies que convergem para um só ponto, dentro de um coração...
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Mel