Falas de amor de outra existência,
que fazes de conta que já provaste.
Um amor apinhado de reticências,
ainda, fincado em delicadas hastes.
Amor a se alimentar de retórica,
que só existe porque há espaço...
Amor sem porvir e sem outrora,
História perdida d'um calhamaço.
Amor a arder o peito, a queimar
a carne...lubricidade de meretriz.
Amor que dizes d'alma, porém só
o fogo e somente água, o faz feliz!
Amor! Sobretudo, desejo!
Amor! Mormente, paixão!
Amor de corpo, amor de alma...
Sem esses itens o amor é vão!
Mel
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1 comentários:
Lentamente,
teu corpo se insinua
de sensualidade,
humedece
na penumbra das palavras
que o poema tece...
Beijossss
AL
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Mel