Desistir, pelo som da palavra - é como deixar algo,
de-existir...
percebeste o meu aceno?
talvez não,
tantas vezes acenei-te
em busca de um olhar,
do teu sim...
só viste o teu revérbero
cintilar a minha têmpora.
no meu aceno - todas as flores estendidas
no teu altar.
no meu aceno - todas as águas jorradas
com teu passar.
inda assim, não alcançaste o meu aceno...
olha-o bem, guarda-o em tua íris,
para que, quando avistares
o arco, as cores estejam salvas!
olha, por não teres visto
o meu aceno amor...
de acenar, desisto,
para não morrer de inanição!
Mel
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3 comentários:
Boa tarde poetisa..
quantos acenos damos e não temos retorno.. uma poesia muito inspirada.. rimada... num verso falamos tudo que o coração quer dizer em batidas... bjs
hi Mel, how are you? Mimmo
Fica com um abraço e um beijo com carinho.
Saúde.
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Mel