Tropecei nas letras da poesia
me embrenhei nas palavras
acorrentei-as em minha alma
pois só por ti elas jorravam...
Livres pássaros que te beijavam...
Uma lírica brisa que assopravas
em minha face...
Com ternura me conduzias
Docemente dizendo-me:
-Segura em minha cintura e voa comigo...
Eu até sentia o hálito de tua voz...
Floresciam de dez por mil, não brotavam à toa...
Não era eu poesia,era tu a minha poesia;
Perdi a carona em tuas asas,
perdi teu amor, e o peito
onde me apossei,
onde foi a minha casa!
Encontro-me em total desordem;
Meus versos vagueiam sem sentido,
caíram na retórica do pensamento,
Minha poesia de tanta dor se cala
não há o que cantar,só há gemido!
Nem mais há o que doer...somente a tristeza
embala m'alma, e todo meu ser...
Sangram-me versos medonhos,
que existiam somente por você...
Não sei mais poetar...
Nem bem mesmo sei viver!
Amo-te!
Mel
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