Algumas velas acesas
...um rastro de pétalas...
Propositalmente deixados ali...
Sigo...são seus passos
Abro a gaveta do tempo - bem devagar
e uma névoa embrenha-se
em meu véu...
(...não contive as lágrimas )
Palavras que me queimaram
a pele,que me arrancaram
suspiros...como se você as tivesse
sussurrado - aos meus ouvidos!
(...lembrei de um tempo...)
Lembrei de nós!
De quando éramos somente
asas...quando nossos pés
nem tocavam o chão...
De quando minha língua lambia
sua poesia...Em plena primavera,
em pleno verão!
Cujas palavras eram dedos
e sabiam onde tocar...
...de quando eu abria as janelas
e lá estava você...com os bilhetinhos
nas mãos - dizendo me amar...
Mel
saudade
2 comentários:
Bom dia Mel...como eu a entendo!!!
O seu poema é lindo e traduz tudo aquilo, que eu gostaria de escrever.
Deveria ser proibido fazer sofrer os outros a quem só quer satisfazer o seu ego e desejos, não olhando a meios para atingir fins...
Deveria ser proibido fazer o uso indevido da palavra semeando no caminho um rastro de sal e sangue...a dor não é uma utopia!
Sei do que fala!
Acabei por passar hoje...voltarei quando o tempo e a vontade mo permitir.
Fique bem!
Beijos e boa semana!
Amei. Maravilhosa, SE volta ao passado.
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Mel