Era um poço enorme
cada um que passava
jogava um punhadinho
de areia...um cadinho
de moeda...fazia um pedido
e o poço sofrido o realizava!
E todos passavam,
pela peneira da alma...
Cada um que partia,
também, um bocadinho
levava...
E aquele poço... ora vazio,
ora cheio...cada vez mais
secava!
Sem encontrar a sua medida
o caminho do meio,a razão
donde há vida...é um cadinho
de água!
Mel
2 comentários:
Eh Mel, que bonito poema! Adorei!
Ele me fez refletir, o quanto podemos secar os outros por causa dos nossos desejos, só tirando e não equilibrado.
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Mel