quinta-feira, 20 de dezembro de 2012 | By: Unknown

( ) solitário



Manualmente resolvi o irresolvível,
com a habilidade de um artesão;

Matei o que havia em mim
[sem testemunhas]...

E da esmagadora solidão
eu fui a vítima!

      sem cheiro
      sem olhar,
      sem beijo

apenas eu
e minhas mãos...


Mel

 

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1 comentários:

Vane M. disse...

Oi, Mel! Gostei do seu poema, profundo...muitas vezes matamos mesmo um pouco de nós mesmos, o que é bom, ou o que é ruim. Passei para deixar meu abraço e desejo de um Natal com amor, saúde e luz.

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