tampouco,
a face bonita num papel
amarelado,
não vivo de faz-de-conta
ou fábulas,
quero alguém que ande
a meu lado,
risquei do meu mapa os
castelos,
e até os
príncipes
encantados;
Não quero nada
que não me toque,
que não me esquente,
que não me gele...
não quero nada
que não me olhe,
que não me sinta,
que não me mele.
Não quero nada,
que os meus dedos
não possam tocar,
que os meus ouvidos
não possam ouvir,
que minha boca
não possa provar;
Quero,
cheiro bom de suor,
o levantar da poeira
a mancha no lençol
a pele eriçada - vermelha
Quero,
um amor
sem muros,
sem fronteiras,
sem ilusão,
cansei de brincadeira,
de enganar
meu coração.
[não quero nada a mais de três horas de distância...]
Mel
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