quarta-feira, 14 de março de 2012 | By: Mel

Poesia de Fel


Minha poesia foi doçura e sensualidade,
posto,que se alimentava de ti...
Hoje são versos tristes,de dor e saudade...
Lamentos e cânticos de um pobre colibri...
 
Ela brota de mim sem cessar como água
de nascente,como flor de cemitério...
Como lepra em doente...
Sem necessidade de adubo ou rega...
Vive por si ...sem mistério!
 
É assim...feito flor de sepulcro que se ressente
e se nutre de dor...e a dor se entrega!
...suga o ar das viúvas de véu que se ajoelham a chorar...
A pedir para céus pro seu amado encontrar!
 
Minha poesia hoje não veste-se de negro...
Não...não está de luto...minha poesia hoje...
É o próprio defunto!



Mel







1 comentários:

André Luis disse...

A vida se torna mais bela, quando existe poesia na mesma.

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