A solidão hoje me fez festa
Vestiu-me de fúnebres flores
Como uma mortalha perfumada,
Na lembrança dos meus amores...
Nem um resquício de lágrima
Nas rezas das carpideiras,
Vivalmas no mesmo ritmo,
qual cantiga de lavadeira!
Num pranto tão compassado
restou a saudade da bailadeira
E a dor do que outrora fui;
Numa tristeza sobremaneira!
Minha felicidade se esvai,
Vestiu-me de fúnebres flores
Como uma mortalha perfumada,
Na lembrança dos meus amores...
Nem um resquício de lágrima
Nas rezas das carpideiras,
Vivalmas no mesmo ritmo,
qual cantiga de lavadeira!
Num pranto tão compassado
restou a saudade da bailadeira
E a dor do que outrora fui;
Numa tristeza sobremaneira!
Minha felicidade se esvai,
Qual vela queimando à soleira
Porém ,trago uma ponta de
esperança,guardada na algibeira...
Porém ,trago uma ponta de
esperança,guardada na algibeira...
Mel
3 comentários:
Oi, Mel. A solidão pode ser um sentido bom quando é aquela solidão plena, onde estamos de bom conosco e nada pode nos atingir. A solidão oriunda de uma perda, de uma sensação de incapacidade ou rejeição, esta tem que ser trabalhada para que passe logo. Machuca demais a alma. Um abraço!
MEL TÔ VIAJANDO PELO SEU MUNDO DA POESIA , VALEU O TW , PARABÉNS , LUZ E SUCESSO !!
Típica poesia que me agrada muito!!Muito bem escrito suas poesias...Bela surpresa esse blog!!!Abraços e visite-me:
http://alexmenegueli.blogspot.com.br/
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Mel