quando a saudade grita
aguda como um punhal
a romper a carne quente
numa dor quase mortal
quando a saliva tem gosto
sentindo a tua existência
não se sabe se é castigo
ou somente uma vontade
que suplica a tua presença
o bálsamo mais precioso
o remédio pra essa doença:
as gotas de um doce gozo!
Perdendo-se nessa querença
é que o ventre implora
o peito arfante reclama:
Saudade!
[só sente mesmo quem ama]
Mel
2 comentários:
Seus poemas são lindos. Parabéns pelo blog!
Mel, tenho sentido tanta saudade que é melhor nem pensar muito no assunto...um abraço!
Postar um comentário
Se gostar deixe um comentário
Mel