sábado, 16 de fevereiro de 2013 | By: Unknown

Uma certa urgência


Há no amor extrema urgência,
pele a implorar pelo toque,
a alma que chora à ausência,
como se o fim dos tempos
penetrasse pela fresta da soleira...

Num raio da última aurora
impregnado de reminiscência...
Há no amor urgência de horas

Um gosto doce de despedida...
[enjoativo!], um lirismo temperado de alegria,
uma tristeza...num sentimento desmedido!
 

Uma saudade necessitante,
numa voz que grita silenciosa,


Uma viúva debruçada na janela,
em oração com a vela acesa,

Há no amor, uma urgência religiosa!

Um nó na garganta que asfixia,
um zumbido no pé d'orelha,
um vento norte que serpenteia...
Há no amor mistério e heresia
e um solitário caminho de rosas!

Há no amor um gosto de vida e morte
[princípio e fim] - uma centelha,
e a dor mais prazerosa!


Mel

...e quando volto a mim,
consequentemente,
 volto para você...






 Licença Creative Commons

3 comentários:

Joel Munhoz disse...

Belo poema, amiga!
Concordo, há no amor uma urgência urgentíssima.
Que venha o amor, seja em gritos de dor ou gemidos de prazer!!!

Unknown disse...

MEL MINHA QUERIDA AMIGA ESTOU LINKANDO SEU MARAVILHOSO BLOG CONFIRA

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SE VOCÊ PODER DEIXE UM COMENTÁRIO,,,

Henrique Caldeira disse...

É uma urgência certa. Muito bom o seu poema!
Um beijinho, com grande admiração!

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Mel