Há no amor extrema urgência,
pele a implorar pelo toque,
a alma que chora à ausência,
como se o fim dos tempos
penetrasse pela fresta da soleira...
Num raio da última aurora
impregnado de reminiscência...
Há no amor urgência de horas
Um gosto doce de despedida...
[enjoativo!], um lirismo temperado de alegria,
uma tristeza...num sentimento desmedido!
Uma saudade necessitante,
numa voz que grita silenciosa,
Uma viúva debruçada na janela,
em oração com a vela acesa,
Há no amor, uma urgência religiosa!
Um nó na garganta que asfixia,
um zumbido no pé d'orelha,
um vento norte que serpenteia...
Há no amor mistério e heresia
e um solitário caminho de rosas!
Há no amor um gosto de vida e morte
[princípio e fim] - uma centelha,
e a dor mais prazerosa!
Mel
...e quando volto a mim,
consequentemente,
volto para você...
3 comentários:
Belo poema, amiga!
Concordo, há no amor uma urgência urgentíssima.
Que venha o amor, seja em gritos de dor ou gemidos de prazer!!!
MEL MINHA QUERIDA AMIGA ESTOU LINKANDO SEU MARAVILHOSO BLOG CONFIRA
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É uma urgência certa. Muito bom o seu poema!
Um beijinho, com grande admiração!
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Mel