rachar da garganta,
o molhado entre as pernas,
as palavras tantas.
suspiro das noites eternas,
na rouquidão entrelaçada,
o jorro quente do esperma,
passos de igual caminhada;
minha cavalgada solitária,
luzir nas gris madrugadas,
a fuga cega dos objetos,
ejaculações perdulárias;
a carência do abraço firme,
a partilha de existir,
das lembranças do sublime,
na solidão do sentir;
um desejo de construção,
num medo de construir,
olhos a transbordar morte,
porém,só vida vi por ali...
pena,nosso tempo-espaço
é curto-distante,
é pouco-escasso,
para sermos amor-amantes;
amor é tijolo assentado:
alicerce do dia-a-dia...
na tua vida:pedreiro cansado,
talvez,
não haja mais ânimo
para esta alvenaria...
pergunte ao coração...
e me mande um bilhete
com a resposta.
["Ser" no passado pela incerteza do amanhã]
Mel
Se queres ser feliz como me disse
No analices
Só restou nos lençóis
Meu cheiro de mulher
Mancha roxa de amor
Vai onde eu for
No teu quarto prisão
Porão da insensatez
Teu gemido de cão
A silencia
Teu corpo em vão ardente
E eu sinto você
Me arranhei ao te amar...
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Mel