sábado, 10 de novembro de 2012 | By: Unknown

Ébria



Bebemos na boca palavras,
como néctar do destino...
ou feito obra de um acaso,
na solidão, num desatino!

Voamos nas asas de Apolo,
às altas horas da madrugada;
salto mortal sem paraquedas
do grande topo do Parnaso...


[eu:completamente embriagada]

E essa mistura doce de nós
rende sempre um bom caldo,

Na construção d'um alicerce
de um amor... desmesurado?

[quem dera...]

Escorre-me pelo céu da boca,
feito Mel de jataí,até tornar essa
"morte"em vida: te reconstrói, 

em mim...]


Mel








5 comentários:

Nádia Santos disse...

Que intensidade, que loucura linda se embriagar assim... Lindo querida. Bjus

Anônimo disse...

Linda de mais essa poesia, chega um ponto onde não se sabe mais se a bebida embriaga sou se liberta...

Vane M. disse...

Poema lindo, embriagante...continua com a bela inspiração de sempre, não? Um abraço, espero que esteja bem.

Nilson Barcelli disse...

O teu poema é excelente, Mel.
As tuas palavras poéticas encantam-me.
Tem uma boa semana.
Beijinhos.

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

overdose de amor....


muito belo!

beijo

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Mel